sexta-feira, 29 de março de 2013

Professora ou tia? O que nos diz Paulo Freire...


Professora sim, tia não: cartas a quem ousa ensinar
Resenha descritiva
FREIRE, P. Professora sim, tia não: cartas a quem ousa ensinar. São Paulo: Olho dágua, 1997.

Paulo Freire, ao escrever esse livro, resume-o no mote de que ideologicamente as classes dominantes procuram incutir na sociedade a figura da tia em lugar de professora. Tal designação de acordo com o autor é reducionista em relação à professora, porque a tia sugere outro tipo de responsabilidade legado a parentes consanguíneos. Nesse sentido, uma tia pode nem mesmo amar ou se responsabilizar por seu sobrinho, mas a professora não, esta tem um compromisso ético para com seus alunos diante a profissão escolhida.
Por outro lado, Paulo Freire também mostra a situação relativa aos educandos, fazendo uma reflexão sobre o ato de pensar e de escrever. Para ele, pensar e escrever não são coisas dicotômicas, mas ações conjuntas realizadas pelo indivíduo. Dessa forma, ao pensar ou refletir sobre um objeto, este deve ser pensado e repensado até que se chegue a conhecê-lo, e nesse processo o objeto é diversas vezes reformulado ou transformado. Freire, ao falar acerca de livros escritos por ele anteriormente, diz que ao lê-los atualmente, não faz a mesma leitura, do contrário estaria mentindo.
Os comentários do autor a esse respeito são justamente para afirmar que o analfabetismo castra do adulto, tema predileto do autor, a capacidade de fazer tais reflexões sobre um objeto. Sendo assim, sem habilidade reflexiva, a pessoa pensa mecanicamente e superficialmente em relação ao objeto. Isso tem implicações, como por exemplo, a privação da vida social.
Diante desse quadro político perverso, oriundo do Brasil colônia e atualmente reforçado pelo neoliberalismo, vivido por educador e educando que o autor enfatiza a necessidade de um posicionamento ideologicamete contrário por parte do professor, uma vez que ao se preparar para assumir a profissão, pode fazer as escolhas certas para promover a mudança.
Essas escolhas estão concentradas nas cartas escritas por ele das quais se falará de sete. Em primeiro lugar, o autor enfatiza o ato de estudar que para ele é algo solidário, porque implica em duas ações: o aprender e o ensinar como um ato dialógico entre o professor e o aluno. Isso porque, ao ensinar, o professor também aprende, por outro lado, o aluno ao aprender, aprende a ensinar. Isso requer do professor uma preparação e uma autovalorização, um pensar e repensar de suas práticas, fazendo uma leitura delas, assim como também levará aos alunos a aprender a ler, a compreender situações e sensações. Sobre isso Freire diz: “A leitura de mundo antecede a leitura da palavra”.
Em segundo lugar, o autor conclama os professores a lutar contra as dificuldades impostas pelo sistema neoliberal que impedem o exercício essencial da aprendizagem. Sendo assim, se o professor não se posicionar como progressista de maneira nenhuma conseguirá fazer uma leitura eficiente de seus alunos e de suas práticas. Essa tarefa não é fácil, por isso, muitas vezes pode acontecer de o professor se acovardar diante do primeiro obstáculo encontrado. E como isso é dialógico, e os alunos estão envolvidos nesse processo, como um professor que não sabe pensar suas práticas terá a competência de ensinar seus alunos a ler?
Isso requer a atenção do professor, pois este precisa ter compromisso diante da escola da profissão.  Nesse sentido, ser professor porque não teve outra opção é está buscando um infortúnio para si e para os alunos. Ser professor é um exercício de amor, porque ele terá que se responsabilizar a ensinar/aprender a alunos que necessitam ser mais bem integrados a sociedade e, para isso, enfrentará momentos difíceis. Além disso, a profissão passa por graves problemas políticos e econômicos oriundos do Brasil colônia, como por exemplo, baixos investimentos no magistério. Diante disso, sem o amor e sem a autovalorização como profissional o professor estará fadado ao desânimo, cumprindo mal suas tarefas. Mas um progressista não deve agir dessa forma, todavia, deve descruzar os braços e lutar a fim de encontrar soluções para os problemas educacionais. Mas essa luta, muitas vezes é incompreendida pela sociedade, que acha um absurdo a greve dos professores, por exemplo. Isso é um sinal claro de que os profissionais da educação são vistos por ela como tias. Assim, sem um posicionamento e uma autovalorização dos professores, como vencer essa ideologia neoliberal?
Voltando a falar sobre a atuação do professor na sala de aula em relação aos alunos, ele precisa nutrir certas qualidades frente aos métodos tradicionais, tais como: humildade; amorosidade; tolerância; decisão, segurança, paciência/impaciência. A humildade é importante, pois ensina ao professor a não agir como se soubesse tudo e seu aluno como se fosse uma tábua rasa. Se o professor agir dessa forma não estará acontecendo um diálogo, mas o professor estará agindo com arrogância, com falta de amor, com intolerância, sentimentos contrários a quem educa. E isso resultará em alunos nutridos com os mesmos sentimentos. Paulo Freire vê isso como educação bancária, ou seja, o professor faz os seus depósitos para que futuramente os alunos os usem e os reproduzam. Assim, diante de alunos ainda pouco instruídos e de diversos meios sociais, o professor deve ser tolerante sabendo como respeitá-los, e assim também estará ensinando-os o respeito.
O estabelecimento de diálogo com os educandos e o trabalho pedagógico em si com suas dificuldades pode causar medo ao professor. Mas Freire vê isso como algo natural do ser humano, todavia, é preciso ter coragem para vencê-lo. Freire afirma que o medo é como se fosse uma autodefesa do ser humano, pois quando ele vem à mente, o indivíduo reflete melhor, busca clareza para as suas ações etc. E é esse medo, por conseguinte, que ajuda o professor a ser decidido e a tomas decisões quando está diante de impasses. Mas é somente por meio da segurança que o professor consegue apurar cientificamente se as decisões tomadas estão de acordo com a ética e a política educacional adotada. Paulo Freire ressalta ainda que diante das estratégias e os objetivos a serem alcançados, o educador precisa saber equilibrar a paciência e a impaciência, pois essas são duas qualidade que agem conjuntamente. Em último lugar, Paulo Freire coloca a alegria de viver, qualidade que o professor deve se entregar como forma de se construir uma escola feliz. Segundo ele, não importa se com tristeza ou deslizes, o educador deve viver a alegria e reproduzi-la na escola.
Como seria o primeiro dia de um educador na sala de aula? Paulo Freire aborda tais dificuldades, afirmando que o educador pode expressar timidez, por não ter tido a oportunidade de agir como titular em sala. Essas dificuldades podem levá-lo a agir de forma autoritária para com os alunos. Segundo o autor, é necessário colocar em prática as qualidades indispensáveis vistas nos dois parágrafos anteriores. Usar no diálogo a humildade é um bom caminho, fazer a leitura dos alunos e conhecer de que contextos culturais fazem parte são outras sugestões.
Em sexto lugar, segundo Freire as relações entre educadores e educandos envolve questões tais como: conhecer-ensinar-aprender. Além disso, o discurso do professor reflete aquilo que ele é, por isso, deve-se ter o extremo cuidado para não dizer algo aos alunos e na prática ter uma atitude contrária. Dessa forma, como progressistas, os professores devem optar por agir em favor da justiça e da liberdade em defesa dos menos favorecidos. Fazer com que alunos, por exemplo, cujos pais são favelados e viciados em álcool possam compreender que podem se preparar, estudar e alcançar uma vida melhor é muito difícil. Esse é um dos obstáculos com os quais os professores se deparam no âmbito escolar. A criança ou até mesmo um adulto nesta situação não tem o pleno conhecimento nem mesmo da realidade em que vive, como então poderá ir para a escola e aprender outras realidades? Segundo Freire, é nessa relação entre educador e educando citada acima que está o segredo da mudança, pois essa relação é uma forma de intervenção.
Em fim, nos assuntos abordados nas cartas está a receita para não ser tia ou tio, mas para se assumir como verdadeiro profissional de educação. Além disso, é possível dela extrair contribuições notáveis para o ensino de jovens e adultos.
A tendência pedagógica de Paulo Freire facilita a alfabetização de jovens e adultos, porque é libertária, ou seja, não está ligada aos métodos tradicionais em que há hierarquia, em que os saberes do professor é que contam. Mas, partem dos conhecimentos tanto do professor quanto do aluno, ambos estando em um mesmo nível. Nesse sentido, toda vivência e a experiência do adulto torna-se importante para o processo de alfabetização, porque Freire as une com o conhecimento teórico. É óbvio que nem tudo o professor irá utilizar, mas observando seus alunos priorizará aquilo que for mais relevante para a aula. Essas estratégias criadas pelo educador driblam outro problema comum quando se fala em alfabetização de jovens e adultos: o material didático, que muitas vezes é pouco adequado para essa idade. Por fim, pode-se destacar ainda na educação libertária a questão da avaliação. Para Freire, a avaliação não é um instrumento de tortura que deve reprovar o aluno caso não atinja pontuação positiva, mas serve somente para medir o desempenho.

MENEZES, L. F.
Enviado por Leandro Freitas Menezes ao site Recanto das Letras.

Empírico ou inato?


                              QUADRO EMPIRISMO X INATISMO

EMPIRISMO
CONHECIMENTO
APRENDIZAGEM
ENSINO
AVALIAÇÃO
A fonte do conhecimento está na experiência.
O conhecimento vem de fora, através dos sentidos.
O conhecimento evolui à medida que o sujeito adquire novas experiências.
Mudança de comportamento, resultante do treino e da experiência.
Ensinar é modificar o ambiente, controlar as estratégias de trabalho para operar as mudanças desejadas nas respostas dos alunos.
Avaliar é:
Medir a quantidade de respostas modificadas.
Medir a quantidade da mudança operada no comportamento do aluno.
Medir a quantidade de respostas aprendidas.
INATISMO
O conhecimento é pré-formado, e as estruturas mentais se atualizam na medida que o ser humano amadurece, vai reorganizando sua inteligência pelas percepções que tem da realidade, vai se tornando apto a realizar aprendizagens cada vez mais complexas.
A aprendizagem consiste no armazenamento das informações prontas, acabadas, através da memória.
O ensino consiste na transmissão do conhecimento, através da exposição de conteúdos organizados de acordo com a lógica do professor, ainda que sem significado para os alunos.
A avaliação consiste em medir o quanto das informações passadas foram retidas na memória pelos alunos. O grau de aprendizagem mede-se pelo estoque de informações acumuladas.

quinta-feira, 28 de março de 2013

Currículo na Educação Infantil

De acordo com os princípios norteadores do currículo na Educação Infantil, sugeridos pelos PCNs, para atender as especificidades de desenvolvimento das crianças até seis anos, e considerando que o currículo seja um conjunto de ações desenvolvidas por sujeitos agindo e interagindo, e que é elaborado com base nos cidadãos que esperamos formar, pensando no presente e no futuro, na realidade vivenciada nas diversas instituições como ; família e escola, faz-se necessário a elaboração de medidas que objetivem o estímulo e interesse dos alunos e da família, para que aconteça uma interação entre os mesmos, e dos mesmos com a escola, para que juntos possam resgatar os valores morais, éticos e humanos, tendo esses valores como prioridade, para que assim possa-se alcançar os objetivos primordiais da educação, que são; formar cidadãos responsáveis, cientes de seus direitos e deveres, capazes de compreenderem o mundo a sua volta e assim conquistar sua autonomia.


O que é sistema capitalista de produção?

R – Chamamos de capitalismo o sistema de produção que surgiu após o feudalismo, que implicou na substituição dos  grupos detentores do poder e de suas bases sociais de apoio. Em termos econômicos, há transformações profundas no sistema de propriedade e na estrutura da reprodução e repartição de bens. Com a substituição dos homens por máquinas, esses homens são levados a busca pela sobrevivência, e assim sendo, o sistema explora o trabalhador numa busca incessante por lucro.

 O que é neoliberalismo na atual conjuntura econômica e quais suas implicações sociais, políticas e econômicas?
R – O neoliberalismo é a hegemonia com a qual o sistema capitalista tem usado para forjar um estilo de vida alienador, movido pelo consumismo, que interfere na vida das pessoas em seus diversos campos da esfera social, tirando-lhes o direito de serem elas mesmas, livres e senhoras de suas vidas e destinos. 

Qual o papel do Estado como fomentador de políticas públicas na economia neoliberal e, em especial em relação as políticas públicas de educação?
R - Promover uma Educação Pública Nacional e Democrática. Vale lembrar ainda que a tarefa de todos em relação à educação diz respeito à luta por: “Educação direito de todos, dever do Estado...” (Const.1988). E que os(as) profissionais da educação precisam contribuir na implementação da Política Social, contrapondo-se ao econômico nas ações da Escola, tanto do ponto de vista geral, como pedagógico.


O que significa pensar o currículo enquanto uma ação política?

R – A concepção de currículo deve estar ligada a uma visão de conhecimento como algo que se constrói, em permanente transformação, em relação interativa com o contato histórico cultural com dimensões políticas, sociais e pedagógicas. O currículo deve ser dinâmico, flexível, envolvendo todas as ações e relações desenvolvidas no interior ou fora da escola em seus diferentes contatos, com atividades que possibilitem formar a criança nas diferentes instâncias, e o seu acesso a cultura e cidadania.


Quais as abordagens epistemológicas presentes nos referenciais curriculares nacionais?

R – São muitas as referências produzidas atualmente pelas ciências e demais áreas do conhecimento sistematizado, sobre tudo as oriundas da filosofia e psicologia, que dão suporte ás ações educativas. Dentre elas destacam-se a perspectiva construtivista de Piaget, aliada ao sócio-interacionismo de Vygotsky.

Qual o papel dos pais ou responsáveis pelas crianças no desenvolvimento curricular?
R – O papel dos pais no desenvolvimento curricular, é orientar seus filhos devidamente na resolução de seus problemas, e em todos os âmbitos da esfera social, dentre eles o da educação, mais especificamente no sentido pedagógico, demonstrando e estimulando interesse no estudo dos filhos, se mantendo informados do que acontece com eles no interior e fora da escola, cobrando suas tarefas pedagógicas, acompanhando a freqüência escolar e suas notas, frequentando as reuniões de pais e participando ativamente das atividades da escola.


Quais categorias necessárias para se configurar um professor interdisciplinar?

R - Ser seguro quanto ao seu trabalho, ter a própria identidade profissional, dar continuidade a sua performance, ter um referencial teórico como apoio, mas apenas para servir como base para suas pesquisas, busca constante por pesquisa, por transformação, não aceitar o dito como verdade pronta que não possa ser transformada, valorizar o trabalho em equipe e assim como as trocas de experiências, exercer a interdisciplinaridade, estar aberto a novas práticas, ser ousado, evitar repetições desnecessárias, revisar o currículo, estimular a iniciativa e criatividade do aluno, ter em mente que não é o dono da verdade, e que o aprendizado é mútuo.


Quais os princípios a serem viabilizados para a construção de uma proposta que contemple a interdisciplinaridade?

R – O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, traz um excelente embasamento para ser adotado na Educação Infantil como proposta interdisciplinar. Ele sugere reflexões acerca de alguns temas como as relações que a criança estabelece ao longo da vida com o movimento; com a música; comas artes visuais; com a linguagem; com a natureza e a sociedade e com a matemática. Além de enfatizar, em aspectos gerais, uma preocupação especial com os conteúdos, organização do tempo, de espaço e de recursos materiais. Cabe ressaltar também a importância da formação e capacitação dos profissionais, um planejamento bem elaborado, reuniões pedagógicas e avaliações contínuas do todo.


O modo como as instituições de educação infantil se organizaram e evoluíram historicamente  reflete o posicionamento que assumiram acerca de sua função social em face de uma dada representação de criança e de  entendimento de seu processo de desenvolvimento, entre outros fatores . Mediante esta premissa responda:

 Observando uma instituição de educação infantil, ela difere muito de uma escola da década de 1980?

R – Sim. Pois, no início da década de 80, as preocupações do governo eram acerca da alfabetização no então chamado primeiro grau. Não haviam muitas preocupações por parte do Estado acerca da educação infantil. E as creches existentes naquela época eram de caráter assistencialista, não se exigia nenhum tipo de formação de pessoal para se atuar nas mesmas. E elas tinham por objetivo auxiliar as mães trabalhadoras no cuidado de seus filhos enquanto essas saiam para trabalhar para complementar a renda da família. Já as instituições que temos hoje, são de caráter educativo e atendem toda a demanda social, independente se a mãe trabalha ou não, sendo que, diferentemente da década de 80, hoje a educação infantil é direito garantido por lei, de todas as crianças de 0 á 5 anos, e é exigida uma formação mínima em curso técnico de magistério (nível médio) para atuação nas mesmas. Quanto aos referenciais e práticas docente, também houveram significativas transformações, a escola passou do ensino baseado nas teorias positivistas (escola rígida e autoritária) de Comte, para o construtivismo de Piaget, e sua linha  psicogenética de desenvolvimento humano, bem como sua visão interacionista. Na linha piagetiana, a qual é adotada pelas escolas atuais, o aluno aprende através de construções sucessivas com elaborações constantes de novas estruturas. No interacionismo a experiência da criança em um determinado ambiente é ativa, mas, ao mesmo tempo em que ela modifica o ambiente ela é modificada por ele.


Qual deve ser a postura profissional/pedagógica do professor de educação infantil de forma a agir como intelectual e transformador no ambiente escolar?

R – O profissional que trabalha em instituições de educação infantil deve gostar de crianças, estar apto para cuidar e educar e teoricamente respaldado para atuar de forma consciente. Deve também saber lidar com imprevistos, relacionar-se bem com outras pessoas e ter ética. Elaborar suas atividades apartir das necessidades e interesse das crianças, não permitindo que a rotina desestimule as mesmas, procurando diversificar bem as atividades tanto como o espaço físico onde elas são realizadas, em especial com as crianças de período integral, que passam o dia todo na instituição. Agir com interdisciplinaridade. Alternar as aulas semanais e os espaços a serem utilizados, por exemplo: artes, música, literatura, em dias alternados assim como as atividades motoras, parquinho, casa de bonecas, brincadeiras tradicionais, educação física, e tantas outras opções. Mesmo que a instituição não disponibilize de uma estrutura muito ampla e de poucos recursos, cabe ao profissional usar a criatividade para organização do tempo, espaço e recursos materiais para tornar suas aulas agradáveis e construtivas e objetivas propiciando ao aluno seu desenvolvimento integral. 


Quais as atividades podem ser pensadas para favorecer a interação entre objetos do conhecimento (pesquisa, explorando o ambiente, desenvolver a linguagem oral e a escrita) e a solução dos conflitos comuns na fase dos 4 anos?

R -  Atividades que reproduzam situações do dia-a-dia assim como jogos e brincadeiras diversas como bingo de letras, produção de textos coletivos, jogo da memória dos animais, do alfabeto ilustrado, dominó de numerais e do alfabeto ilustrado, tangran, cinco marias, dramatização de histórias com fantoches, trabalhar com instrumentos musicais feitos com sucata, leitura de gravuras. Atividades com o nome 1. Formar o nome com alfabeto móvel. 2. Recortar letras para formar o nome. 3. Circular as letras do nome: num alfabeto ao redor de um retângulo cujo interior a criança escreve o nome. 4. Colorir os quadradinhos de acordo com a quantidade de letras do nome. 5. Circular as palavras que começam com a sílaba (destacada) do nome, numa lista. 6. Desembaralhar as letras do nome. 7. Formar palavras com a família silábica. 8. Reconhecer outros nomes próprios iniciados da mesma forma que o nome trabalhado ou reconhecer nomes que tenham alguma semelhança, como: Rhiciana e Mariana. 9. Quebra-cabeça: figuras e nomes que tenham uma das sílabas trabalhadas . As atividades citadas acima relacionadas ao jogo e a linguagem, estão ao mesmo tempo trabalhando o desenvolvimento cognitivo e social, provocando a criança a buscar sozinha a resolução de seus conflitos internos e externos e a interagir seus conhecimentos cognitivos e sociais.


Como criar um ambiente favorável à adaptação da criança na rotina escolar?

R -  Eliminando a artificialidade da escola, aproximando-a da vida real, a criação de um ambiente cálido, distendido, acolhedor, seguro e confiável. A demonstração de amor, carinho, compreensão, firmeza e perspicácia muito ajudarão para que ela adquira segurança, condição fundamental para adaptação e um aprendizado satisfatório.


Descreva tipos de atividades que podem contribuir com a conquista da autonomia da criança e que permita a ela observar suas próprias dificuldades.

R – Atividades que utilizem a musicalização, artes, literatura, dramatização com fantoches, casa de bonecas ou brinquedoteca e jogos diversos, desde os jogos de alfabetização aos de movimento. O jogo está presente no cotidiano da criança que desenha, canta, rima, representa, chuta bola ou pula corda. Na verdade, para a criança quase toda atividade é jogo, e é por meio do jogo que ela constrói grande parte do seu conhecimento. Quando isso acontece, a situação ensino-aprendizagem fica caracterizada pelo aspecto lúdico prazeroso em que o erro passa a ser aceito naturalmente e a intenção com o outro é espontânea. Por meio do jogo, do fazer, do brincar, do representar, a criança experimente “ir além”, ultrapassa seus próprios limites, adquirindo autonomia na aprendizagem. Delegar a criança tarefas que ela seja capaz de realizar sozinha como, distribuir e recolher materiais, limpar a mesa, ajudar o colega com atividade, também são atividades colaboram para a construção da autonomia.


Como podemos desenvolver atitudes de bons relacionamentos entre as crianças e adultos?

R – Partindo da cooperação entre ambos. Pois, será através do debate e discussão entre ambos que o processo de desenvolvimento cognitivo se dará; e o professor assumindo o papel apenas de instigador e provocador, mantendo o clima de cooperação. As consequências serão a descentralização, a socialização, a construção de um conhecimento racional e dinâmico dos alunos. Dessa forma a produção das crianças passa a fazer parte do processo de ensino e aprendizagem, buscando compreender o significado do processo, e não só o produto.

Enfoques Administrativos - Benno Sander


QUADRO COMPARATIVO DOS PRINCIPAIS ENFOQUES ADMINISTRATIVOS DA EDUCAÇÃO 
ENUMERADOS POR  BENNO SANDER


Tradição funcionalista
(neotecnicismo)
Enfoque
Tradição
Período de vigência mais intenso
Principais características
Jurídico
Direito administrativo-romano de cunho dedutivo: parte do geral seguindo para o particular. Método proposto pelos racionalistas, que acreditavam que só a razão pode levar ao conhecimento verdadeiro.

Século XVI ao início do século XX
-Pensamento indutivo: experiência empírica e fatos observados.
-Legalismo: enfatiza a ordem, regulamentação e codificação
-Influências positivistas a partir do séc. XIX.
Tecnocrático

Se baseia nas teorias de Taylor (administração científica) onde os principais princípios são: planejamento,organização, execução e controle; Fayol (princípios da administração), e a teoria da burocracia dedutiva e normativa


Primeiras décadas do século XX até a década de 40
-Provocou o aparecimento de reformas de movimentos reformistas na administração do Estado e da Educação.
-É ofício dos administradores planejar as tarefas do operário, e ao operário executar seu trabalho.
-Preocupação em elevar o nível da eficácia do trabalho e obtendo assim maior produtividade.
Comportamental

Teoria das relações humanas, e abordagens sistêmicas
(teoria dos sistemas)


A partir da década de 40
-Resgate da dimensão humana e sua relação com a dimensão institucional. -Considerar o elemento humano como parte importante na instituição. -Orientação orgânica e compreensiva no estudo da inter-relação entre as diversas dimensões do sistema educacional
Desenvolvimentista


Tradição funcionalista, almejando produtividade e eficiência. Pretendia se apoiar a administração dos serviços de assistência técnica e ajuda financeira.


Surge após a 2° Guerra Mundial, 1946 até a década de 70
-Preocupação com a produtividade e eficiência. -Surge o planejamento da educação, impulsionado pelas agências de assistência técnica e financeira dos países desenvolvidos.
-Grande aumento do número de instituições de educação, assim como os recursos públicos para a mesma. -A educação desenvolvia-se em função do mercado de trabalho. –Criação da Lei 5.962/71(que introduz na escola a figura dos “especialistas”). –Pouca ou nenhuma autonomia administrativa e pedagógica da escola. –Restrita participação da comunidade escolar.
Tradição interacionista
(gestão democrática)
Sociológico
Interacionalista de administração da educação. Concebe perspectivas de administração baseadas nos valores culturais e políticos da sociedade latino-americana e de suas instituições sociais.


A partir da década de 70 aos dias atuais
-Propõe uma administração que considere a demanda social de sua realidade para que se alcance os resultados esperados;a superação dos problemas existentes no contexto sócio-político. –Conquista da gestão democrática como princípio na Constituição Federal de 1988, na LDBEN n° 9.394/96.

Karl Marx - Síntese


KÁTIA BATISTA MARTINS
Aluna especial do Mestrado Profissional em Educação/UFLA 

KARL, Marx. O Capital. Crítica da Economia Política. Livro Primeiro. O Processo de Produção do capital.  Cap. X, XI, XII, XXIV, Vol. II, 14ª Edição.
KARL, Marx. Manuscritos econômico-filosóficos. Trabalho Estranhado e Propriedade Privada.
FONTE, Sandra Soares Della. Escola, Unidade e Diversidade. Reflexões a partir de Karl Marx.

Em seus escritos em “O Capital,percebe-se que o projeto de Marx era entender como funciona o modo de produção capitalista. Marx parte da realidade, da experiência real e daí para os conceitos mais profundos.

O volume I traz essencialmente o modo de produção capitalista a partir do ponto de vista da produção. Não do mercado, não da troca global, mas da produção. O volume II traz a perspectiva da troca. E o volume III fornece matérias sobre a formação das crises e também sobre as regras de distribuição (juros, taxas).

Restringindo ao volume II, Marx, fala sobre a divisão das classes, a expropriação dos camponeses, o lazer como tempo de trabalho. No período do século XIV ao século XVIII, no período de lazer vendia-se a força de trabalho. O valor de uso era aqui necessário para o valor de troca.  Em seguida temos o início da indústria têxtil e posteriormente à reforma que surge no contexto de questionamento da igreja. Então, pregava-se que as pessoas acreditavam que só teriam salvação através do trabalho. Com a usurpação das terras, veio o desencantamento da mesma. Marx retrata aqui que a terra perde seu valor de humanização (como ponto de encontro, valor da terra natal...) a relação que as pessoas tinham com as outras através da terra, Transformação no sentido de terra. Em seguida, com a expulsão dos escoceses, último grande processo de expropriação, Marx fala da limpeza das propriedades “varrer destas os seres humanos”. Aqui ele leva a pensar na condição posterior na qual nós vivemos. Entretanto, ele mostra também que as pessoas resistiram, lutaram para ficar em suas terras.

Com a legislação sanguinária contra os expropriados, o trabalhador só consegue trabalhar a partir do momento que vende sua força de trabalho. Temos então, a necessidade da venda de força de trabalho diante de um capitalista que irá fazer uso dessa força. A massa de trabalhadores foi coagida a cooperar. Foi então instituído um novo modo de vida, considerando que apenas a expulsão das pessoas de suas terras não foi suficiente. Precisou que o estado regulariza-se leis para manter o trabalhador dependente. Marx mostra isso como uma forma de subordinação formal.

Na gênese do arrendatário capitalista, não há capitalista e não há capital sem a exploração de uma outra pessoa, mão de obra que vai gerar mais valia. Aqui o capital é aquilo que volta aos meios de produção. Essa forma se repetiu no Brasil a partir do século XX. Temos aí a expansão do capitalismo. A produção da massa de dinheiro vem do empréstimo do mesmo na seguinte trajetória: Veneza empresta para Holanda → Inglaterra → Estados Unidos e esse último para o mundo. E a lógica aqui é operar sempre para produzir mais. Posteriormente, Marx traz o protecionismo no sentido de proibir a entrada de outros produtos e a exportação para os países dele dependentes.

Logo, temos o proprietário privado, o camponês como proprietário, versus propriedade privada, capitalista, onde o trabalhador é colocado a mercê de um capitalista, ele foi expropriado se sua terra. Cada capitalista precisa expropriar muitos outros capitalistas (concorrência).

Já no capítulo XI, Marx vai mostrar que a produção capitalista vai começar mesmo quando um mesmo capitalista possui um grande número de trabalhadores, produzindo assim em maior escala e fornecendo maior quantidade de produtos. Tem-se então a cooperação, que é a forma de trabalho em que muitos trabalham juntos, de acordo com um plano, no mesmo processo de produção diferentes, mas conexos. Quanto mais trabalhadores, mais mais valia. A quantidade de trabalhadores vai gerar uma qualidade. O valor é igual a tempo, tempo necessário para a produção de uma mais valia. O escravo não tinha propriedade de si, diferente do assalariado que possuía sua força de trabalho. O valor da força de trabalho (mercadoria) é a soma dos valores por ela consumida. O trabalhador não faz uso da sua força de trabalho, quem o faz é o capitalista. Valor excedente é igual a mais valia. O objetivo é aumentar o tempo de produção excedente. Tudo que é produzido como excedente volta para o mercado de produção.
A aglomeração, o aumento de número de trabalhadores que vai gerar a cooperação, com o objetivo de produzir mais em menos tempo.

A constituição de uma jornada coletiva de trabalhador irá receber uma margem mínima. A numeração de trabalhadores vai gerar uma cooperação coletiva. A quantidade produz qualidade. E esse processo vai gerar a perda da individualidade. É, então, preciso um valor que seja destinado aos meios de produção (matéria prima e meios necessários para trabalhar a matéria prima) espaço e instrumentos. O valor depende do valor que a força de trabalho consome. É preciso que as mercadorias reponham o valor empregado. Economia de ter que investir em espaços de produção.

O trabalhador na atividade cooperativa vai perdendo o domínio do seu tempo, mas não da sua força de trabalho, produção. A cooperação acontece de forma mediada pelo capitalista no sentido de maior produtividade. Marx chama esse processo de manufatura, mecanismo onde os órgãos são seres humanos. Aglomeração gera concorrência. A relação que o empregador estabelece com o trabalhador é o capital. Posteriormente, não há trabalho sem uma orientação. A medida em que o trabalhador vai assumindo posição como parte do processo, tem-se a necessidade de uma pessoa para orientar o/no processo. A cooperação é movimentada pelo capitalismo. Aqui,  a  capacidade produtiva do capital tida como natural. Mas, cabe frisar, que em todo o processo, Marx ressalta a resistência dos trabalhadores.
          
As ferramentas não aumentam na mesma proporção da força de trabalho. Na manufatura vai haver uma especialidade de ferramentas e trabalhadores. Toda cooperação que os trabalhadores tem entre si, tem em vista uma produtividade. Assim, cada um é colocado em uma parte do processo, a mercadoria deixa de ser produto individual.  A manufatura não deixa de ser uma divisão social do trabalho, entretanto, mais especializado. Destaca-se aqui, a virtuosidade do trabalhador parcial e mutilado por perder o controle geral da produção. 

Com a chegada da máquina e a indústria moderna, Marx traz em seus escritos, a utilização do cavalo, água, vento até a chegada da máquina a vapor. Máquina tem valor, mas não produz valor, ele deixa isso bem nítido.

Na cooperação, o capital organiza a produção colocando em uma mesma unidade produtiva inúmeros trabalhadores. Economias são realizadas em decorrência do uso em comum de instrumentos de trabalho. A força coletiva, é uma nova força produtiva.

Na manufatura, a divisão do trabalho representa um salto de qualidade em relação a cooperação. Seja originária da concentração em uma mesma oficina de um mesmo ofício ou de ofícios diversos e independentes, a manufatura representa um período de decomposição das atividades dos artesãos. Esse período simplifica, aperfeiçoa e diversifica as ferramentas, adaptando-as as funções exclusivas específicas do trabalhador parcial. Com isso, ela cria uma das condições materiais para a existência da maquinaria, que consiste numa combinação de instrumentos simples.

A máquina tem um maior valor. O valor da mercadoria corresponde ao tempo de trabalho cristalizado na mesma. O aumento da jornada de trabalho é o aumento da mais valia. A jornada de trabalho tem um limite, devido ao limite dos órgãos humanos.

No “trabalho estranhado” dos manuscritos de Marx, ele traz a reflexão acercada divisão capital, trabalho e renda. Ele nos remete a refletir acerca da origem do alienado e do estranhamento. Hoje, estamos dentro de um mecanismo que exige que trabalhemos (produzimos) cada vez mais. Nas relações voltadas para a produção de capital, existe trabalho alienado. Assim, em seu discurso percebe-se que o trabalhador universaliza o trabalho de tal modo que vive apenas dele e para ele. Aqui, Marx traz o ponto central de sua crítica, de homem com caráter emancipatório. Que precisa quebrar algemas, tirar sua venda e ter uma relação externa com a natureza e consigo mesmo.

Concluindo, Sandra Fonte traz as reflexões da escola, unidade e diversidade partindo da obra de Marx. Aqui, em acordo com Marx, a autora traz a unidade como dependente de um universo e não isolada. Portanto, ser humano como ser objetivo precisa do outro. A defrontação, a relação, eu só me efetivo na relação com o outro (que tem algo que eu não tenho). No sentido em que houve um trabalho e a natureza foi transformada pela ação dos homens, nas produções culturais. Ela retrata aqui, a relação que estamos deixando de ter com as produções culturais. Ela argumenta a necessidade de o ser humano se aproximar de suas produções culturais e não ficar restrito em sua produção física imediata (o trabalho, a mercadoria como fetiche). Aqui, partindo de Marx, a autora traz o fetiche como uma forma de alienação, onde o trabalhador vai supervalorizar o dinheiro, enquanto esse último lhe dá o poder de possuir todos os tipos de bens materiais, desvalorizando  assim as ações e produções humanas.  Para Fonte, a essência humana é algo de caráter histórico. Ela traz a diversidade como elemento de desigualdade, de luta de classes, com deslocamento também para as questões culturais, discutindo as diferenças étnicas culturais.  Para ela a resistência se dá na medida em que o trabalhador reconhece sua alienação. Ou seja, o trabalhador vai percebendo sua alienação, a medida que vai reconhecendo os processos da alienação. Segundo a autora, a diferença é produzida a partir do capitalismo e se expande cada vez mais. Assim, ela propõe uma dialética da diversidade. Ela convida a pensar a diferença, a universalidade a partir do pensamento marxista e a diferenciar a diferença social das outras diferenças.

Seminário Internacional - Fazendo Gênero

Apresentação

O Seminário Internacional Fazendo Gênero 10 - Desafios Atuais dos Feminismos se realizará em Florianópolis, Santa Catarina, entre 16 a 20 de setembro de 2013 e será promovido pelo Centro de Filosofia e Ciências Humanas, pelo Centro de Comunicação e Expressão, bem como por outros Centros da UFSC, em parceria com o Centro de Ciências Humanas e da Educação da UDESC.

 O Fazendo Gênero 10 visa favorecer a articulação dos estudos de gênero com abordagens que envolvem outras categorias de análise como classe, raça, etnia e gerações; criar espaços de troca de experiências e diálogo entre investigadoras/es acadêmicas/os e aquelas/es ligadas/os a outras entidades e aos movimentos sociais; incentivar a participação de estudantes de graduação e de pós-graduação nas discussões travadas no campo dos estudos feministas e de gênero, possibilitando uma formação mais qualificada na área, e produzir conhecimentos que possam resultar em material bibliográfico a ser publicado em livros e periódicos sobre o tema.

A concepção geral do evento considera que, apesar dos avanços obtidos por meio das inúmeras lutas travadas pelas mulheres, muitos obstáculos persistem, alguns se re-configuraram, outros emergiram, exigindo por isso mesmo o debate em torno dos Desafios Atuais dos Feminismos, os quais incluem, entre outros, a baixa participação das mulheres nas instâncias de poder político; as desigualdades de gênero no âmbito do trabalho e da distribuição de renda; as dificuldades enfrentadas no âmbito das lutas pelo direito ao aborto; as violências domésticas e institucionais de gênero; a grave situação das mulheres, principalmente de baixa renda, nos contextos pós-coloniais e transmodernos; as iniquidades em saúde; as contramarchas nas lutas pelos direitos LGBT e contra os efeitos de subordinação das interseções de gênero, classe, gerações, raça/etnia e deficiência; as assimetrias de gênero no âmbito da participação das mulheres na produção do conhecimento científico; a inserção significativa das mulheres nas mobilidades contemporâneas, etc.

Convite - Fórum Sul-Mineiro de Educação Infantil

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Lançamento do livro "Tecendo Gênero e Diversidade Sexual nos Currículos da Educação Infantil"

No dia 13/12/12, foi realizada a tradicional cerimônia de lançamento de livros da Editora UFLA, responsável pela editoração de publicações científicas, técnicas e didáticas da Universidade Federal de Lavras (UFLA). O evento, realizado no Salão de Convenções da Universidade, foi marcado pela apresentação de 12 obras, entre elas o livro "Tecendo Gênero e Diversidade Sexual nos Currículos da Educação Infantil" da professora drª Cláudia Maria Ribeiro, com a presença de autores, coautores, colaboradores e convidados.

O Livro "Tecendo Gênero e Diversidade Sexual nos Currículos da Educação Infantil" é culminância do projeto de extensão universitária do Departamento de Educação (DED) da Universidade Federal Lavras sob a coordenação da profrª drª Cláudia Maria Ribeiro. O projeto contou com apoio de cinco universidades em cinco municípios sendo: UFLA/Lavras, UFJF/Juíz de Fora, UFMS/Campo Grande, USP-leste/São Paulo e UNICAMP/Campinas, onde formou-se 500 professores/as da rede pública que atuam na educação infantil, sendo 100 em cada município.

O livro foi escrito para subsidiar teórico-metodologicamente as propostas curriculares da Educação Infantil e conta com a participação de vários autores e autoras, entre eles as professoras Cláudia Maria Ribeiro, Carolina Faria Alvarenga, Lívia Monique de Castro Faria,Constatina Xavier Filha, Kátia Batista Martins, Ila Maria Silva de Souza e o professor Ricardo de Castro e Silva.
"A educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tam pouco a sociedade muda."

Paulo Freire

Grata pela visita

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