terça-feira, 29 de outubro de 2013

Convite


segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Convite - 94º Fórum Sul Mineiro de Educação Infantil

CONVITE




A Prefeitura Municipal de Arceburgo e a Secretaria Municipal de Educação têm o prazer de convidar Vossa Senhoria para o 94° Fórum Sul Mineiro de Educação Infantil
Tema: Literatura Infantil
Data: 29/08/2013
Horário: 08:00h
Local: Clube da Melhor Idade “Flor de Lis”.
Rua Coronel Cândido de Souza Dias, 351, Centro.
* Disponibilizamos 02 vagas por município, por gentileza, confirmar presença até 22/08/2013.
Secretaria Municipal de Educação Arceburgo - Fone: (35) 3556-2539 / E-mail: superintendenciaeducacional@yahoo.com.br

sábado, 1 de junho de 2013

Fórum Sul Mineiro de Educação Infantil


Webinar - Educação Sexual

Data :18 de Junho 

Horário: 17h do Brasil (Brasília) -  21h de Portugal

Tema: Sexualidade(s) e Infância(s)

Integramos o Grupo de Pesquisa: Relações entre a Filosofia e Educação para a Sexualidade na Contemporaneidade: a problemática da formação docente. As atuações do grupo no ensino, na pesquisa e na extensão recaem, também, nas problematizações das sexualidades e das infâncias considerando que as brincadeiras infantis constituem-se em férteis formas para a criança organizar o seu mundo, para apropriar-se das relações com outras crianças e adultos. A riqueza de sua sensibilidade e de sua expressão fazem-na inventar jogos que possibilitam descobertas de si mesma e do outro, tanto nas descobertas em relação à sexualidade, quanto nas descobertas das relações de gênero.

Os jogos de expressão da sexualidade, muitas vezes, são negados pelos adultos, bem como a informação sobre os temas de interesse das crianças. A curiosidade infantil, na temática da sexualidade, é grande; mas, às vezes, as crianças não têm oportunidade de falar sobre suas dúvidas, principalmente em relação a gravidez, nascimento, casamento, diferença entre os sexos, Aids, homossexualidade, dentre tantos outros temas que habitam o universo que é a sexualidade.

Assim, a multiplicidade de possibilidades de expressar as sexualidades requer a compreensão das crianças como sujeito de direitos – que têm direito de expressar sua sexualidade e de fazer descobertas com relação ao seu corpo – mas também de não sofrer nenhuma forma de violência. A hora do banho é reveladora dessa ambiguidade pois, no contato com a água, tanto poderá haver o prazer da cumplicidade das águas em suas descobertas quanto, nesse momento, poderá haver a descoberta, pelo adulto, de possíveis  violências sexuais.

Dessa forma, os processos de formação continuada de professoras e professores são fundamentais para a discussão das temáticas. Torna-se, portanto, desafiador a elaboração de projetos de intervenção, voltados para o trabalho com as crianças, a partir das questões de gênero e sexualidades.

Para a formação continuada de professoras e professores, para desencadear as discussões, utilizamos vários textos culturais, ou seja, as produções culturais inventivas que são carregadas de saberes e que entram na nossa vida das mais diferentes maneiras nos subjetivando e nos constituindo como sujeitos identitários. Apresentaremos, também, uma problematização do filme Breakfast with Scot traduzido no Brasil como “Uma Família bem Diferente”. Por quê será?

Palestrantes convidadas:

Professora doutora Cláudia Maria Ribeiro – Profa. Associada no Departamento de Educação da Universidade Federal de Lavras - UFLA / MG. Pós-doutoranda na Universidade do Minho – Braga – Portugal. Coordenadora do Grupo de Pesquisa: Relações entre a Filosofia e Educação para a Sexualidade na Contemporaneidade: a problemática da formação docente – FESEX.


Carolina Faria Alvarenga - Pedagoga; Mestre em Educação; Professora do Departamento de Educação da UFLA (DED/UFLA). Integrante dos grupos de estudos e pesquisa: Relações entre filosofia e educação para a sexualidade na contemporaneidade: a problemática da formação docente (DED/UFLA) e Estudos de Gênero, Educação e Cultura Sexual – Edges (FEUSP). Atua nas áreas de Educação Infantil; infância; formação inicial e continuada de professoras e professores; questões de gênero e sexualidades; educação a distância.


Lívia Monique de Castro Faria – Licenciada em Química; Mestranda em Educação. Integrante do grupo de estudo e pesquisa: Relações entre filosofia e educação para a sexualidade na contemporaneidade: a problemática da formação docente (DED/UFLA). Atua nas áreas de Formação inicial de professoras e professores; questões de gênero e sexualidades; violências sexuais; educação a distância.

Alessandro Garcia Paulino - Licenciado em Química; Mestrando em Educação. Integrante do grupo de estudo e pesquisa: Relações entre filosofia e educação para a sexualidade na contemporaneidade: a problemática da formação docente (DED/UFLA). Atua nas áreas de Formação inicial de professoras e professores; questões de gênero e sexualidades; cinema.

Comissão Organizadora desta webinar: Grupo  UFLA. Minas Gerais /Brasil


Comissão de Apoio Técnico: GRUPO GEISEXT / IEUL  

Este evento é GRATUITO e não é necessário inscrição prévia!!!!
Você poderá receber uma certificação após a  finalização do Projeto WebEducaçãoSexual 2013!!!!!

sábado, 30 de março de 2013

Projeto Bichinhos de Jardim


Escola Municipal Itália Cautiero Franco - CAIC
Professora: Kátia Batista Martins
Nome do projeto: BICHINHOS DE JARDIM
Classe: MATERNAL III
Duração: 30 dias
Apresentação: EM NOVEMBRO, NO SALÃO DO LIVRO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVO

O trabalho com projetos possibilita a interação da temática principal com as diversas áreas do conhecimento, fazendo com que a aprendizagem ocorra de forma contextualizada A criança, em suas relações com o ambiente que a cerca, concebe a natureza a seu modo. Porém, à medida em que ela cresce e se depara com fenômenos, fatos e objetos novos, ocorrem mudanças fundamentais na sua maneira de ver o mundo. Este processo de desconstruir antigos conceitos e construir novos, reorganizando as ideias, modificando o pensamento é, portanto, o conhecimento, é o ato de aprender.
Durante o terceiro bimestre, os alunos da turma do Maternal III da Educação Infantil terão a oportunidade de participar de atividades significativas fora da sala de aula. Essas atividades fazem parte do Projeto Bichinhos de Jardim, elaborado com o objetivo de proporcionar a observação, a análise e o estudo das características e peculiaridades dos bichinhos, estimulando a curiosidade e a pesquisa.
           Assim, a Educação Infantil da escola, dentro do eixo Meio Ambiente, Natureza e Sociedade, tem como objetivos
:
·     ajudar as crianças a transformar suas concepções e formular novas representações do mundo, propondo situações de aprendizagem que fomentem a curiosidade, a descoberta do novo, a busca e formulação de explicações para os fenômenos e acontecimentos do mundo natural e social.
·      Conhecer e identificar os bichinhos que moram nos jardins, nas hortas, etc, nomeando-os corretamente.
·        Conhecer suas características e como se adaptam ao meio em que vivem.
·     Respeitar os seres vivos que nos cercam tornando-se um lutador em defesa do meio ambiente.
·        Despertar nos alunos o interesse pelos livros e pela leitura de histórias.

Etapas do projeto:
1º momento: Crianças na roda: conversar sobre o tema proposto. Incentivá-las a falar sobre suas experiências: quem tem jardim em casa ou na casa da vovó? Quem conhece os bichinhos que moram nos canteiros, debaixo das pedrinhas, no meio da terra?
Observação: a professora deve incentivar as crianças a expressarem seus conhecimentos, cuidando para que o assunto gire em torno do tema estudado.
Livros de histórias que podem ser utilizados para motivar as crianças

  • Trabalho com obras da literatura infantil, como as histórias “Tatu-bola”, “A Plantinha e o Caracol”, “A Minhoca Coca”, “A Lagarta e a Borboleta”, “A Cigarra e a Formiga” e outras relativas ao tema, além de poesias como “Minhoca”, de Maria da Graça Almeida “A Joaninha”, de Elias José e “As Borboletas”, de Vinícius de Moraes; “Leilão de Jardim” de Cecília Meireles
2º momento: neste mesmo dia, deixar sobre as mesinhas, livros que tenham imagens de bichinhos: sapos, borboletas, formigas, borboletas, caracóis, minhocas, joaninhas, aranhas, tatuzinhos, besouros, etc. Deixar que as crianças folheiem os livros, observando suas falas e anotando suas hipóteses.
  • Para Casa: pedir aos pais que mandem gravuras, livros e/ou revistas que falem sobre o tema para ser mostrado na roda.
Passear pelo quintal ou jardim da escola para observar os bichinhos. Procurá-los debaixo das pedras, nas árvores, dentro da terra e embaixo das folhas. Se for possível, realizar esta atividade com lupa. À medida que as crianças forem identificando os bichinhos, confirmar as hipóteses que foram levantadas por elas, desde o início do estudo.

3º momento:  Pesquisas da professora
1-    Conforme sua modalidade –
Caminham devagar ou rápido:
Com poucas patas, com muitas patas, com patas curtas, com partas longas.
Que voam:
Asas pequenas, asas grandes, asas transparentes
Que se arrastam:
Deixam marca de baba, não deixam marca de barba.
Que saltam:    
Patas grandes, patas pequenas.       
2-    Conforme seu tamanho
            Muito pequenos para observar com lupas:
            Pequenos, médios, grandes.
3-    Conforme seus hábitos de atividade
Diurnos e noturnos.                     
4-    Conforme o lugar onde podem ser encontrados
          Dentro das casas, no jardim das casas, em praças, na calçada, no campo, nas paredes.
5-    Conforme o que comem
            Folhas, troncos e outros bichos.
6-    Conforme os encontramos
 Isolados (se vê um tipo de inseto, esporadicamente e solitário)
             Em grupo: formigas, por exemplo.
7-    Conforme o som que emitem
Não emitem sons, emitem um som baixo (pelo bater das asas, por exemplo), emitem som alto (grilos, cigarras).
8-    Conforme grau de periculosidade aparente
Inofensivos (caracol), suspeitos (barata, grilo), perigosos (aranha, escorpião).
9-    Conforme suas cores
Pretos, com partes transparentes, com uma cor chamativa, de várias cores.
10-  Conforme onde fazem o ninho ou sua casa
Sobre a terra, embaixo da terra, em árvores, em tetos.
   11- Se são apropriados ou não para se comer
Levar para a sala, documentários e imagens, para que as crianças conheçam costumes dos povos asiáticos onde se comem insetos.

4º momento: Após conhecer suas características e saber identificá-los, garantir que os alunos saibam a qual categoria pertencem (se são insetos ou não).  
5º momento: Jogos na rodinha:
            Estou pensando num inseto. Ele é pequeno, pode ser de cor vermelha ou preta, sua moradia se chama formigueiro. Quem é ele?
            Quem conhece e se lembra de insetos que têm asas?  
            Quem conhece a joaninha? Qual é a cor de suas pintinhas? 
            Quantas patas têm a barata? Ela é lisa ou áspera? Ela é seca ou molhada?
            Realizar a mesma atividade com outros insetos já conhecidos pelas crianças.    
6º momento: Verificar a possibilidade de inserir a família neste estudo para que possam mandar para a sala de seu filho, insetos vivos para observá-los, descrevê-los e classificá-los segundo os critérios já descritos aqui.
            No final da atividade, serão devolvidos à natureza. Para cada tipo de inseto diferente que aparecer, procurar saber: O que ele come? Quando dorme? Onde vive? Onde tem sua toca?
            Que outros bichos apareceram em suas casas que não puderam ser trazidos para a escola? Por quê?
             Usar a lupa: escolher alguns insetos não perigosos e observá-los. Se for possível, desenhá-los no quadro ou então, montar cartazes com imagens grandes.  
             Identificar imagens dos insetos desconhecidos em livros de história, em livros didáticos, em filmes, documentários. Levantar questões sobre eles, comparando-os com os outros já conhecidos.
7º momento: Sabemos que as crianças chegam à escola com uma bagagem de  conhecimentos  sobre vários assuntos. Como são encantados com os bichinhos, bichos e bichões, possívelmente já terão experiências. Por isso, utilize-os sempre, ressaltando e registrando as hipóteses levantadas pelo grupo durante as rodas de conversas, pesquisas em livros, etc.
              Quadro feito no kraft (colado na lousa) será feito pela professora para serem registradas as hipóteses e os conhecimentos prévios das crianças.
               Exemplo:
Bicho:                O que sabemos:                    O que queremos saber:

Abelha:                Ela voa, ela tem asas                Ela bota ovo?

Minhoca:              Ela é vermelha e molinha          Qual é a sua comidinha?

Atenção: os conceitos anfíbio, vertebrados e invertebrados, répteis, habitat e outros devem ser ditos às crianças.
8º momento: Os textos produzidos coletivamente sobre cada bichinho estudado devem ser registrados pela professora para a montagem do produto final.
               Para decidir o que fazer, sugerimos conversar com as crianças sobre os tipos de revistas que recebem, as bulas que acompanham os remédios, os santinhos que são oferecidos nas campanhas políticas, as cartas que são deixadas em sua casa, etc.
              Solicitar às crianças que tragam de casa: cartas que seus pais recebem, revistas Veja, Caras, bulas de remédio, livros de histórias, enciclopédias, etc. Estes devem ser levados para a roda explicando a função de cada portador de texto.

Dentre as atividades do projeto, pode-se citar:
  • A listagem dos bichinhos que habitam o jardim;
  • A observação e estudo de bichinhos coletados: tatu-bola, minhoca, caracol, joaninha, borboleta, abelha, formiga, centopeia, gafanhoto, entre outros, contando com o envolvimento das famílias na coleta de diversas amostras de bichinhos;
  • Construção de texto cooperativo, a partir da obra “Cobra-cega”, de Avelino Guedes, ao qual as crianças poderão dar o título;
  • Momento Filosófico, trabalhando a questão das diferenças, sentimento de rejeição e acolhimento a partir da obra “A Joaninha Diferente”, de Eunice Braido;
  • Jogos matemáticos: “Dez bolinhas para a joaninha”, trabalhando a contagem, seqüência dos numerais, relação número/quantidade;
  • Construção de um mini-jardim, utilizando terra, pedras, mudas de plantas, água e alguns bichinhos, como tatu-bola, centopéia, minhocas, etc;
  • Preparo e degustação do Bolo Formigueiro, entre outras atividades que proporcionaram a aprendizagem significativa.
  • Estudo da metamorfose da borboleta
  • Música “borboletinha”
  • Vídeo: metamorfose da borboleta

Tem uma frase do Mario Quintana que ele diz assim: “O segredo é não correr atrás das borboletas… É cuidar do jardim para que elas venham até você.” Bom, se este será o segredo, o primeiro passo será deixar a nossa sala com carinha de lar de borboleta, montar um cantinho verde, onde aprenderemos sobre as flores e tudo o que elas precisam para sobreviver. Quando as lagartas vierem morar em nossos observatórios, já terão um cantinho só delas.


Culminância: Portifólio




































sexta-feira, 29 de março de 2013

Professora ou tia? O que nos diz Paulo Freire...


Professora sim, tia não: cartas a quem ousa ensinar
Resenha descritiva
FREIRE, P. Professora sim, tia não: cartas a quem ousa ensinar. São Paulo: Olho dágua, 1997.

Paulo Freire, ao escrever esse livro, resume-o no mote de que ideologicamente as classes dominantes procuram incutir na sociedade a figura da tia em lugar de professora. Tal designação de acordo com o autor é reducionista em relação à professora, porque a tia sugere outro tipo de responsabilidade legado a parentes consanguíneos. Nesse sentido, uma tia pode nem mesmo amar ou se responsabilizar por seu sobrinho, mas a professora não, esta tem um compromisso ético para com seus alunos diante a profissão escolhida.
Por outro lado, Paulo Freire também mostra a situação relativa aos educandos, fazendo uma reflexão sobre o ato de pensar e de escrever. Para ele, pensar e escrever não são coisas dicotômicas, mas ações conjuntas realizadas pelo indivíduo. Dessa forma, ao pensar ou refletir sobre um objeto, este deve ser pensado e repensado até que se chegue a conhecê-lo, e nesse processo o objeto é diversas vezes reformulado ou transformado. Freire, ao falar acerca de livros escritos por ele anteriormente, diz que ao lê-los atualmente, não faz a mesma leitura, do contrário estaria mentindo.
Os comentários do autor a esse respeito são justamente para afirmar que o analfabetismo castra do adulto, tema predileto do autor, a capacidade de fazer tais reflexões sobre um objeto. Sendo assim, sem habilidade reflexiva, a pessoa pensa mecanicamente e superficialmente em relação ao objeto. Isso tem implicações, como por exemplo, a privação da vida social.
Diante desse quadro político perverso, oriundo do Brasil colônia e atualmente reforçado pelo neoliberalismo, vivido por educador e educando que o autor enfatiza a necessidade de um posicionamento ideologicamete contrário por parte do professor, uma vez que ao se preparar para assumir a profissão, pode fazer as escolhas certas para promover a mudança.
Essas escolhas estão concentradas nas cartas escritas por ele das quais se falará de sete. Em primeiro lugar, o autor enfatiza o ato de estudar que para ele é algo solidário, porque implica em duas ações: o aprender e o ensinar como um ato dialógico entre o professor e o aluno. Isso porque, ao ensinar, o professor também aprende, por outro lado, o aluno ao aprender, aprende a ensinar. Isso requer do professor uma preparação e uma autovalorização, um pensar e repensar de suas práticas, fazendo uma leitura delas, assim como também levará aos alunos a aprender a ler, a compreender situações e sensações. Sobre isso Freire diz: “A leitura de mundo antecede a leitura da palavra”.
Em segundo lugar, o autor conclama os professores a lutar contra as dificuldades impostas pelo sistema neoliberal que impedem o exercício essencial da aprendizagem. Sendo assim, se o professor não se posicionar como progressista de maneira nenhuma conseguirá fazer uma leitura eficiente de seus alunos e de suas práticas. Essa tarefa não é fácil, por isso, muitas vezes pode acontecer de o professor se acovardar diante do primeiro obstáculo encontrado. E como isso é dialógico, e os alunos estão envolvidos nesse processo, como um professor que não sabe pensar suas práticas terá a competência de ensinar seus alunos a ler?
Isso requer a atenção do professor, pois este precisa ter compromisso diante da escola da profissão.  Nesse sentido, ser professor porque não teve outra opção é está buscando um infortúnio para si e para os alunos. Ser professor é um exercício de amor, porque ele terá que se responsabilizar a ensinar/aprender a alunos que necessitam ser mais bem integrados a sociedade e, para isso, enfrentará momentos difíceis. Além disso, a profissão passa por graves problemas políticos e econômicos oriundos do Brasil colônia, como por exemplo, baixos investimentos no magistério. Diante disso, sem o amor e sem a autovalorização como profissional o professor estará fadado ao desânimo, cumprindo mal suas tarefas. Mas um progressista não deve agir dessa forma, todavia, deve descruzar os braços e lutar a fim de encontrar soluções para os problemas educacionais. Mas essa luta, muitas vezes é incompreendida pela sociedade, que acha um absurdo a greve dos professores, por exemplo. Isso é um sinal claro de que os profissionais da educação são vistos por ela como tias. Assim, sem um posicionamento e uma autovalorização dos professores, como vencer essa ideologia neoliberal?
Voltando a falar sobre a atuação do professor na sala de aula em relação aos alunos, ele precisa nutrir certas qualidades frente aos métodos tradicionais, tais como: humildade; amorosidade; tolerância; decisão, segurança, paciência/impaciência. A humildade é importante, pois ensina ao professor a não agir como se soubesse tudo e seu aluno como se fosse uma tábua rasa. Se o professor agir dessa forma não estará acontecendo um diálogo, mas o professor estará agindo com arrogância, com falta de amor, com intolerância, sentimentos contrários a quem educa. E isso resultará em alunos nutridos com os mesmos sentimentos. Paulo Freire vê isso como educação bancária, ou seja, o professor faz os seus depósitos para que futuramente os alunos os usem e os reproduzam. Assim, diante de alunos ainda pouco instruídos e de diversos meios sociais, o professor deve ser tolerante sabendo como respeitá-los, e assim também estará ensinando-os o respeito.
O estabelecimento de diálogo com os educandos e o trabalho pedagógico em si com suas dificuldades pode causar medo ao professor. Mas Freire vê isso como algo natural do ser humano, todavia, é preciso ter coragem para vencê-lo. Freire afirma que o medo é como se fosse uma autodefesa do ser humano, pois quando ele vem à mente, o indivíduo reflete melhor, busca clareza para as suas ações etc. E é esse medo, por conseguinte, que ajuda o professor a ser decidido e a tomas decisões quando está diante de impasses. Mas é somente por meio da segurança que o professor consegue apurar cientificamente se as decisões tomadas estão de acordo com a ética e a política educacional adotada. Paulo Freire ressalta ainda que diante das estratégias e os objetivos a serem alcançados, o educador precisa saber equilibrar a paciência e a impaciência, pois essas são duas qualidade que agem conjuntamente. Em último lugar, Paulo Freire coloca a alegria de viver, qualidade que o professor deve se entregar como forma de se construir uma escola feliz. Segundo ele, não importa se com tristeza ou deslizes, o educador deve viver a alegria e reproduzi-la na escola.
Como seria o primeiro dia de um educador na sala de aula? Paulo Freire aborda tais dificuldades, afirmando que o educador pode expressar timidez, por não ter tido a oportunidade de agir como titular em sala. Essas dificuldades podem levá-lo a agir de forma autoritária para com os alunos. Segundo o autor, é necessário colocar em prática as qualidades indispensáveis vistas nos dois parágrafos anteriores. Usar no diálogo a humildade é um bom caminho, fazer a leitura dos alunos e conhecer de que contextos culturais fazem parte são outras sugestões.
Em sexto lugar, segundo Freire as relações entre educadores e educandos envolve questões tais como: conhecer-ensinar-aprender. Além disso, o discurso do professor reflete aquilo que ele é, por isso, deve-se ter o extremo cuidado para não dizer algo aos alunos e na prática ter uma atitude contrária. Dessa forma, como progressistas, os professores devem optar por agir em favor da justiça e da liberdade em defesa dos menos favorecidos. Fazer com que alunos, por exemplo, cujos pais são favelados e viciados em álcool possam compreender que podem se preparar, estudar e alcançar uma vida melhor é muito difícil. Esse é um dos obstáculos com os quais os professores se deparam no âmbito escolar. A criança ou até mesmo um adulto nesta situação não tem o pleno conhecimento nem mesmo da realidade em que vive, como então poderá ir para a escola e aprender outras realidades? Segundo Freire, é nessa relação entre educador e educando citada acima que está o segredo da mudança, pois essa relação é uma forma de intervenção.
Em fim, nos assuntos abordados nas cartas está a receita para não ser tia ou tio, mas para se assumir como verdadeiro profissional de educação. Além disso, é possível dela extrair contribuições notáveis para o ensino de jovens e adultos.
A tendência pedagógica de Paulo Freire facilita a alfabetização de jovens e adultos, porque é libertária, ou seja, não está ligada aos métodos tradicionais em que há hierarquia, em que os saberes do professor é que contam. Mas, partem dos conhecimentos tanto do professor quanto do aluno, ambos estando em um mesmo nível. Nesse sentido, toda vivência e a experiência do adulto torna-se importante para o processo de alfabetização, porque Freire as une com o conhecimento teórico. É óbvio que nem tudo o professor irá utilizar, mas observando seus alunos priorizará aquilo que for mais relevante para a aula. Essas estratégias criadas pelo educador driblam outro problema comum quando se fala em alfabetização de jovens e adultos: o material didático, que muitas vezes é pouco adequado para essa idade. Por fim, pode-se destacar ainda na educação libertária a questão da avaliação. Para Freire, a avaliação não é um instrumento de tortura que deve reprovar o aluno caso não atinja pontuação positiva, mas serve somente para medir o desempenho.

MENEZES, L. F.
Enviado por Leandro Freitas Menezes ao site Recanto das Letras.

Empírico ou inato?


                              QUADRO EMPIRISMO X INATISMO

EMPIRISMO
CONHECIMENTO
APRENDIZAGEM
ENSINO
AVALIAÇÃO
A fonte do conhecimento está na experiência.
O conhecimento vem de fora, através dos sentidos.
O conhecimento evolui à medida que o sujeito adquire novas experiências.
Mudança de comportamento, resultante do treino e da experiência.
Ensinar é modificar o ambiente, controlar as estratégias de trabalho para operar as mudanças desejadas nas respostas dos alunos.
Avaliar é:
Medir a quantidade de respostas modificadas.
Medir a quantidade da mudança operada no comportamento do aluno.
Medir a quantidade de respostas aprendidas.
INATISMO
O conhecimento é pré-formado, e as estruturas mentais se atualizam na medida que o ser humano amadurece, vai reorganizando sua inteligência pelas percepções que tem da realidade, vai se tornando apto a realizar aprendizagens cada vez mais complexas.
A aprendizagem consiste no armazenamento das informações prontas, acabadas, através da memória.
O ensino consiste na transmissão do conhecimento, através da exposição de conteúdos organizados de acordo com a lógica do professor, ainda que sem significado para os alunos.
A avaliação consiste em medir o quanto das informações passadas foram retidas na memória pelos alunos. O grau de aprendizagem mede-se pelo estoque de informações acumuladas.

quinta-feira, 28 de março de 2013

Currículo na Educação Infantil

De acordo com os princípios norteadores do currículo na Educação Infantil, sugeridos pelos PCNs, para atender as especificidades de desenvolvimento das crianças até seis anos, e considerando que o currículo seja um conjunto de ações desenvolvidas por sujeitos agindo e interagindo, e que é elaborado com base nos cidadãos que esperamos formar, pensando no presente e no futuro, na realidade vivenciada nas diversas instituições como ; família e escola, faz-se necessário a elaboração de medidas que objetivem o estímulo e interesse dos alunos e da família, para que aconteça uma interação entre os mesmos, e dos mesmos com a escola, para que juntos possam resgatar os valores morais, éticos e humanos, tendo esses valores como prioridade, para que assim possa-se alcançar os objetivos primordiais da educação, que são; formar cidadãos responsáveis, cientes de seus direitos e deveres, capazes de compreenderem o mundo a sua volta e assim conquistar sua autonomia.


O que é sistema capitalista de produção?

R – Chamamos de capitalismo o sistema de produção que surgiu após o feudalismo, que implicou na substituição dos  grupos detentores do poder e de suas bases sociais de apoio. Em termos econômicos, há transformações profundas no sistema de propriedade e na estrutura da reprodução e repartição de bens. Com a substituição dos homens por máquinas, esses homens são levados a busca pela sobrevivência, e assim sendo, o sistema explora o trabalhador numa busca incessante por lucro.

 O que é neoliberalismo na atual conjuntura econômica e quais suas implicações sociais, políticas e econômicas?
R – O neoliberalismo é a hegemonia com a qual o sistema capitalista tem usado para forjar um estilo de vida alienador, movido pelo consumismo, que interfere na vida das pessoas em seus diversos campos da esfera social, tirando-lhes o direito de serem elas mesmas, livres e senhoras de suas vidas e destinos. 

Qual o papel do Estado como fomentador de políticas públicas na economia neoliberal e, em especial em relação as políticas públicas de educação?
R - Promover uma Educação Pública Nacional e Democrática. Vale lembrar ainda que a tarefa de todos em relação à educação diz respeito à luta por: “Educação direito de todos, dever do Estado...” (Const.1988). E que os(as) profissionais da educação precisam contribuir na implementação da Política Social, contrapondo-se ao econômico nas ações da Escola, tanto do ponto de vista geral, como pedagógico.


O que significa pensar o currículo enquanto uma ação política?

R – A concepção de currículo deve estar ligada a uma visão de conhecimento como algo que se constrói, em permanente transformação, em relação interativa com o contato histórico cultural com dimensões políticas, sociais e pedagógicas. O currículo deve ser dinâmico, flexível, envolvendo todas as ações e relações desenvolvidas no interior ou fora da escola em seus diferentes contatos, com atividades que possibilitem formar a criança nas diferentes instâncias, e o seu acesso a cultura e cidadania.


Quais as abordagens epistemológicas presentes nos referenciais curriculares nacionais?

R – São muitas as referências produzidas atualmente pelas ciências e demais áreas do conhecimento sistematizado, sobre tudo as oriundas da filosofia e psicologia, que dão suporte ás ações educativas. Dentre elas destacam-se a perspectiva construtivista de Piaget, aliada ao sócio-interacionismo de Vygotsky.

Qual o papel dos pais ou responsáveis pelas crianças no desenvolvimento curricular?
R – O papel dos pais no desenvolvimento curricular, é orientar seus filhos devidamente na resolução de seus problemas, e em todos os âmbitos da esfera social, dentre eles o da educação, mais especificamente no sentido pedagógico, demonstrando e estimulando interesse no estudo dos filhos, se mantendo informados do que acontece com eles no interior e fora da escola, cobrando suas tarefas pedagógicas, acompanhando a freqüência escolar e suas notas, frequentando as reuniões de pais e participando ativamente das atividades da escola.


Quais categorias necessárias para se configurar um professor interdisciplinar?

R - Ser seguro quanto ao seu trabalho, ter a própria identidade profissional, dar continuidade a sua performance, ter um referencial teórico como apoio, mas apenas para servir como base para suas pesquisas, busca constante por pesquisa, por transformação, não aceitar o dito como verdade pronta que não possa ser transformada, valorizar o trabalho em equipe e assim como as trocas de experiências, exercer a interdisciplinaridade, estar aberto a novas práticas, ser ousado, evitar repetições desnecessárias, revisar o currículo, estimular a iniciativa e criatividade do aluno, ter em mente que não é o dono da verdade, e que o aprendizado é mútuo.


Quais os princípios a serem viabilizados para a construção de uma proposta que contemple a interdisciplinaridade?

R – O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, traz um excelente embasamento para ser adotado na Educação Infantil como proposta interdisciplinar. Ele sugere reflexões acerca de alguns temas como as relações que a criança estabelece ao longo da vida com o movimento; com a música; comas artes visuais; com a linguagem; com a natureza e a sociedade e com a matemática. Além de enfatizar, em aspectos gerais, uma preocupação especial com os conteúdos, organização do tempo, de espaço e de recursos materiais. Cabe ressaltar também a importância da formação e capacitação dos profissionais, um planejamento bem elaborado, reuniões pedagógicas e avaliações contínuas do todo.


O modo como as instituições de educação infantil se organizaram e evoluíram historicamente  reflete o posicionamento que assumiram acerca de sua função social em face de uma dada representação de criança e de  entendimento de seu processo de desenvolvimento, entre outros fatores . Mediante esta premissa responda:

 Observando uma instituição de educação infantil, ela difere muito de uma escola da década de 1980?

R – Sim. Pois, no início da década de 80, as preocupações do governo eram acerca da alfabetização no então chamado primeiro grau. Não haviam muitas preocupações por parte do Estado acerca da educação infantil. E as creches existentes naquela época eram de caráter assistencialista, não se exigia nenhum tipo de formação de pessoal para se atuar nas mesmas. E elas tinham por objetivo auxiliar as mães trabalhadoras no cuidado de seus filhos enquanto essas saiam para trabalhar para complementar a renda da família. Já as instituições que temos hoje, são de caráter educativo e atendem toda a demanda social, independente se a mãe trabalha ou não, sendo que, diferentemente da década de 80, hoje a educação infantil é direito garantido por lei, de todas as crianças de 0 á 5 anos, e é exigida uma formação mínima em curso técnico de magistério (nível médio) para atuação nas mesmas. Quanto aos referenciais e práticas docente, também houveram significativas transformações, a escola passou do ensino baseado nas teorias positivistas (escola rígida e autoritária) de Comte, para o construtivismo de Piaget, e sua linha  psicogenética de desenvolvimento humano, bem como sua visão interacionista. Na linha piagetiana, a qual é adotada pelas escolas atuais, o aluno aprende através de construções sucessivas com elaborações constantes de novas estruturas. No interacionismo a experiência da criança em um determinado ambiente é ativa, mas, ao mesmo tempo em que ela modifica o ambiente ela é modificada por ele.


Qual deve ser a postura profissional/pedagógica do professor de educação infantil de forma a agir como intelectual e transformador no ambiente escolar?

R – O profissional que trabalha em instituições de educação infantil deve gostar de crianças, estar apto para cuidar e educar e teoricamente respaldado para atuar de forma consciente. Deve também saber lidar com imprevistos, relacionar-se bem com outras pessoas e ter ética. Elaborar suas atividades apartir das necessidades e interesse das crianças, não permitindo que a rotina desestimule as mesmas, procurando diversificar bem as atividades tanto como o espaço físico onde elas são realizadas, em especial com as crianças de período integral, que passam o dia todo na instituição. Agir com interdisciplinaridade. Alternar as aulas semanais e os espaços a serem utilizados, por exemplo: artes, música, literatura, em dias alternados assim como as atividades motoras, parquinho, casa de bonecas, brincadeiras tradicionais, educação física, e tantas outras opções. Mesmo que a instituição não disponibilize de uma estrutura muito ampla e de poucos recursos, cabe ao profissional usar a criatividade para organização do tempo, espaço e recursos materiais para tornar suas aulas agradáveis e construtivas e objetivas propiciando ao aluno seu desenvolvimento integral. 


Quais as atividades podem ser pensadas para favorecer a interação entre objetos do conhecimento (pesquisa, explorando o ambiente, desenvolver a linguagem oral e a escrita) e a solução dos conflitos comuns na fase dos 4 anos?

R -  Atividades que reproduzam situações do dia-a-dia assim como jogos e brincadeiras diversas como bingo de letras, produção de textos coletivos, jogo da memória dos animais, do alfabeto ilustrado, dominó de numerais e do alfabeto ilustrado, tangran, cinco marias, dramatização de histórias com fantoches, trabalhar com instrumentos musicais feitos com sucata, leitura de gravuras. Atividades com o nome 1. Formar o nome com alfabeto móvel. 2. Recortar letras para formar o nome. 3. Circular as letras do nome: num alfabeto ao redor de um retângulo cujo interior a criança escreve o nome. 4. Colorir os quadradinhos de acordo com a quantidade de letras do nome. 5. Circular as palavras que começam com a sílaba (destacada) do nome, numa lista. 6. Desembaralhar as letras do nome. 7. Formar palavras com a família silábica. 8. Reconhecer outros nomes próprios iniciados da mesma forma que o nome trabalhado ou reconhecer nomes que tenham alguma semelhança, como: Rhiciana e Mariana. 9. Quebra-cabeça: figuras e nomes que tenham uma das sílabas trabalhadas . As atividades citadas acima relacionadas ao jogo e a linguagem, estão ao mesmo tempo trabalhando o desenvolvimento cognitivo e social, provocando a criança a buscar sozinha a resolução de seus conflitos internos e externos e a interagir seus conhecimentos cognitivos e sociais.


Como criar um ambiente favorável à adaptação da criança na rotina escolar?

R -  Eliminando a artificialidade da escola, aproximando-a da vida real, a criação de um ambiente cálido, distendido, acolhedor, seguro e confiável. A demonstração de amor, carinho, compreensão, firmeza e perspicácia muito ajudarão para que ela adquira segurança, condição fundamental para adaptação e um aprendizado satisfatório.


Descreva tipos de atividades que podem contribuir com a conquista da autonomia da criança e que permita a ela observar suas próprias dificuldades.

R – Atividades que utilizem a musicalização, artes, literatura, dramatização com fantoches, casa de bonecas ou brinquedoteca e jogos diversos, desde os jogos de alfabetização aos de movimento. O jogo está presente no cotidiano da criança que desenha, canta, rima, representa, chuta bola ou pula corda. Na verdade, para a criança quase toda atividade é jogo, e é por meio do jogo que ela constrói grande parte do seu conhecimento. Quando isso acontece, a situação ensino-aprendizagem fica caracterizada pelo aspecto lúdico prazeroso em que o erro passa a ser aceito naturalmente e a intenção com o outro é espontânea. Por meio do jogo, do fazer, do brincar, do representar, a criança experimente “ir além”, ultrapassa seus próprios limites, adquirindo autonomia na aprendizagem. Delegar a criança tarefas que ela seja capaz de realizar sozinha como, distribuir e recolher materiais, limpar a mesa, ajudar o colega com atividade, também são atividades colaboram para a construção da autonomia.


Como podemos desenvolver atitudes de bons relacionamentos entre as crianças e adultos?

R – Partindo da cooperação entre ambos. Pois, será através do debate e discussão entre ambos que o processo de desenvolvimento cognitivo se dará; e o professor assumindo o papel apenas de instigador e provocador, mantendo o clima de cooperação. As consequências serão a descentralização, a socialização, a construção de um conhecimento racional e dinâmico dos alunos. Dessa forma a produção das crianças passa a fazer parte do processo de ensino e aprendizagem, buscando compreender o significado do processo, e não só o produto.

"A educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tam pouco a sociedade muda."

Paulo Freire

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